8.4.12

ARTE - LEITURA DE OBRA - RENÉ MAGRITTE




ARTE E REALIDADE

Abaixo está representada a famosa obra A Traição das Imagens do artista René Magritte, cuja inscrição em francês diz: “Este não é um cachimbo”.



Fonte: https://c1.staticflickr.com/1/26/30818007244_194c1b4956_b.jpg
Sobre sua obra, Magritte disse certa vez:

E, entretanto... Vocês podem encher de fumo o meu cachimbo?
Não, não é mesmo?
Ele é apenas uma representação.

O famoso cachimbo... Como fui censurado por isso!Portanto, se eu tivesse escrito sob meu quadro: “Isto é um cachimbo”, eu teria mentido. (MAGRITTE apud MARTINS; PICOSQUE; GUERRA, 1998, p. 28)

Magritte e suas muitas linguagens

Magritte foi um artista contestador e instigante. Suas obras foram marcadas por uso de objetos comuns com significados diversos a sua funcionalidade o que intrigou muitos



Fonte:https://goo.gl/XvsgQd

 Através das obras deste artista podemos ver que foram utilizadas modalidades para construir significados e inculcar aqueles que querem se apropriar delas.
A primeira delas foi a pintura , com inovações formais, como a utilização de frases em um quadro, e a pintura de um objeto solto no ar, sem qualquer suporte. Estes artifícios, embora possam não ter sido inventados com este quadro, não eram muito comuns. O primeiro método faz uma fusão de palavra e imagem, na pintura; o segundo direciona totalmente a atenção do observador – que poderia se dispersar se na pintura houvesse, digamos, uma mesa como suporte ao cachimbo, um cinzeiro etc.
Contudo, a fama da obra não decorre propriamente destas particularidades da forma, e sim dos questionamentos gerados pelo conteúdo.
O que é o quadro de Magritte? Há um cachimbo. E uma frase: “Ceci n’est pas une pipe.”. Uma frase que contradiz o que o olho enxerga. “Isto não é um cachimbo.” – como não?
Uma das possíveis respostas vem do próprio título da obra, que, na verdade, não é “Ceci n’est pas une pipe.”, nome pelo qual ficou famosa, mas sim “La trahison des images”, isto é, “A traição das imagens”. O que vemos não é um cachimbo real, mas uma representação de um cachimbo. A imagem é só um signo, um símbolo, e não “a coisa em si”.
Totalmente metafórico, Magritte, utilizou de sua engenhosidade e criatividade e de todas as formas de linguagens artísticas para promover suas ideias. Representante do surrealismo trabalhava com a fronteira entre o real e o impossível.
A frase colocada pelo autor de forma proposital, com a intensão provocativa, realmente conseguiu atingir seus objetivos. Se pensarmos com cuidado o pintor nos coloca frente ao óbvio, estamos vendo uma representação e não um objeto.
Neste jogo, empregado pelo autor das pinturas, acreditamos realmente que a figura representada , não é real.
Esta linguagem artística empregada possibilita desenvolvimento de percepções estéticas, sensíveis aos inúmeros significados que o mundo e nos oportuniza refletirmos sobre as reproduções humanas diversas a que fazemos parte.



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12.3.12

"DIA DO LIVRO : MONTEIRO LOBATO"




SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Identificação
Tema: Dia do Livro
Público alvo: maternal
Duração: 1 mês


Justificativa

Monteiro Lobato foi um dos célebres escritores brasileiros. Nasceu em 21 de abril de 1882, Taubaté, São Paulo. Escreveu crônicas, poesias, contos e muitos livros. Sua primeira obra infantil foi “Narizinho Arrebitado” que o tornou famoso como escritor no gênero de histórias infantis. O “Dia do Livro” foi intitulado no dia 18 de abril homenageando este grande escritor, por a sua contribuição cultural na literatura brasileira. Diante desta perspectiva apresento a meus alunos as obras deste autor como forma de aumentar o contato das crianças com diversidades de leitura e escrita , incentivando o gosto pelo livro o hábito pela leitura, proporcionando aos mesmos uma viagem pela imaginação, viajando pelo mundo da fantasia .

Objetivo Geral

• Conhecer as obras literárias de Monteiro Lobato.

Objetivos Específicos

• Conhecer a história do autor, os principais personagens que o tornaram famoso dentro da literatura infantil.
• Manusear e folhear materiais diversificados;
• Trabalhar conteúdos específicos de forma interdisciplinar;
• Desenvolver o gosto pela leitura, valorizando – a como fonte de informação;
• Vivenciar através da história contada, emoções, estabelecendo identificações exercitando a fantasia e a imaginação, conhecendo outros lugares e tempos, etc...
• Começar a compreender o funcionamento comunicativo da escrita, que se escreve para ser lido, reconhecendo a sua necessidade em diferentes situações;
• Participar de situações de intercambio oral, falando em turnos e escutando a fala de outras pessoas.
• Promover o “Letramento” como princípio norteador dentro do trabalho.
• Reconhecer progressivamente segmentos e elementos do seu próprio corpo;
• Produzir textos escritos, ainda que não de forma convencional, utilizando a escrita com as concepções que possui no momento;
• Familiarizar-se com as letras através da utilização de alfabeto – móvel;
• Exercitar a escrita;
• Relacionar os personagens à instituição familiar.
• Trabalhar conceitos: zona rural /zona urbana

Introdução

Exposição oral da educadora sobre a história do autor Monteiro Lobato.

Desenvolvimento


  • Hora da história: 
  • Leitura da adaptação da obra de Monteiro Lobato “Narizinho”.
  • Desenho sobre a história.
  • Reconhecimento dos personagens da história e quantos são. 
  • Interpretação Oral e Escrita da história.
  • Registro de onde acontece a história.
  • Assinalar a figura que representa a Narizinho e a Emília;
  • Pintar a cena que corresponda ao que a personagem Narizinho faz todas as tardes.
  • Pintar a cena que representa como Dona Benta se sente no Sítio do Pica pau Amarelo.
  • Pesquisa. 


  • Onde as crianças vivem? 
  • Moram na cidade? No campo?
  • Como é a casa onde elas moram? 
  • Quem mora nesta casa.
  • Apresentação desta pesquisa para o coletivo.

Confecção de gráfico de barras mostrando dos dados colhidos na pesquisa sobre os componentes familiares.

Elaboração de uma árvore genealógica dos personagens (trabalho coletivo) e de cada criança (trabalho individual).

Montagem de um livrinho sobre um dos personagens da história (as crianças escolherão).

Culminância

Montagem de um livrinho sobre um dos personagens da história (as crianças escolherão).

Avaliação

Ficha de observação.

REFERÊNCIA

PIXABAY 
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MATERNAL - PROJETO: " NOSSA GENTE"

MATERNAL - PROJETO: " NOSSA GENTE" 






TEMA: "NOSSA GENTE"
Público Alvo: Maternal
Eixos trabalhados : Arte - Formação Social e Pessoal.
Duração: Um bimestre


JUSTIFICATIVA


O Brasil é um país dotado da multiplicidade de culturas, ou seja, há influência de várias culturas, que são responsáveis pela formação da cultura brasileira. Essa diversidade cultural pode ser observada nas nossas singularidades regionais.

As características que apontam a identidade de um país ou de um grupo social são evidenciadas na música, no teatro, no folclore, enfim, em todas as manifestações culturais. São nessas expressões que salientam os sentimentos e pensamentos de um povo.

Ao possibilitar aos alunos do maternal sua participação no evento cultural " Nossa Gente " , dá - se a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sociais.

OBJETIVO GERAL

  • Conhecer costumes, cultura, sociedade e música da década de 10 através de atividades multidisciplinares. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Manusear e folhear materiais diversificados;
  • Desenvolver o gosto pela leitura, valorizando - a como fonte de informação;
  • Vivenciar através da história contada, emoções, estabelecendo identificações exercitando a fantasia e a imaginação, conhecendo outros lugares e tempos, etc..
  • Participar de situações de intercambio oral, falando em turnos e escutando a fala de outras pessoas.
  • Brincar com música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
  • Explorar as possibilidades de gestos ritmos corporais.
  • Participar de produções artística respeitando suas produções e dos colegas.
  • Conhecer do diversas obras artísticas ampliando seu conhecimento de mundo.

INTRODUÇÃO


Exposição de fotografias antigas retratando a sociedade que vivia na década de 10.

DESENVOLVIMENTO
  • Confecção de bandeiras de alguns imigrantes que entraram no país neste período. 
  • Conhecimento da vida e a obra de Chiquinha Gonzaga. 
  • Produção de um piano com papelão e cola colorida , gramofone e flautas. 
  • Estudo de origem e história do violão. 
  • Ensaio de dança de época. 
  • Escuta de músicas da década de 10.

CULMINÂNCIA

Exposição dos trabalhos, caracterização das crianças e dança de época (música: Jura) que serão apresentados no Evento Cultural organizado por todos os agentes envolvidos dentro da instituição escolar (pais, educadores, direção coordenação, comunidade,etc.)

AVALIAÇÃO

Será realizada durante todo o processo através de pauta de observação.


MATERNAL - MODELOS DE RELATÓRIOS  INDIVIDUAIS.

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22.2.12

SUGESTÕES DE PALAVRAS E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS

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